Monthly Archives: March 2015


Moi, un vélo – dans un train

CFF-Ticket-veloCe matin je pars encore une fois à Sion par train, en première classe, avec mon vélo. Le vélo reste dans le wagon de deuxième classe, car “les passagers de première classe n’utilisent pas le vélo”.

J’achète toujours le billet pour le vélo et j’aime le montrer en premier. Ce matin la contrôleuse a bien pris son téléphone pour prendre le code du billet de vélo sur mon téléphone et de suite “Merci” et reparte. Donc sans voir mon billet à moi ni mon abonnement général de deuxième classe. Je dois bien sembler à un vélo!


Swisscom, Centro Grande Business, Windows XP, WIFI and DHCP

At PROVELO Genève I’m responsible for the IT infrastructure.

Recently I made the association to profit from the Swisscom new packages. At lower monthly price we got the same as before, plus 3 free months + 100 Fr offer! This came with a new modem – Centro Grande Business – and move to phone over IP, but using normal analogic phones.

At beginning I was happy, as the previous Centro Grande was giving problems with Wifi connections and I had to buy an external wifi router.

But seems that Centro Grande Business has similar problems: PROVELO old Windows XP laptop cannot get DHCP address from the Wifi. And if we set a good IP address it connects but still there is no access to internet.

So I had to put out the external Wifi router again, which works like a charm.

Just I don’t have the patience to phone Swisscom and spend my time discussing over the phone the wifi problems of their routers with old hardware.


Erste klasse und vélos

cff-veloPour le travail mon employeur me paye la première classe de train. Aujourd’hui j’ai décidé de prendre mon vélo avec moi jusqu’à mon client au Valais.

J’ai finalement pris compte que la première classe n’attend pas de vélos. Il a donc resté dans le wagon à côté. Et cela dans le train IR d’un seul étage. Car dans les IC double-étage le seul placement pour les vélos se trouve à l’autre bout du train par rapport à classe affaires. Les CFF ont été informés de mon mécontentement.


Razões pelas quais não poderia viver em Portugal – parte ?

Em resposta a um email enviado à Autoridade Tributária sobre como evitar a dupla tributação, uma resposta generosa:

Na sequência da sua mensagem de correio eletrónico, informamos que é obrigatória a menção do número de identificação fiscal (NIF) em todos os contactos com os serviços da Autoridade Tributária, em cumprimento do disposto nos artigos artigos 29 e 31 do Dec-Lei nº. 14/2013, de 28 de Janeiro.

Isto para não falar da resposta automática que recebi antes:

Enviou um mail para um endereço que brevemente vai deixar de existir.
A fusão da DGITA, DGCI e DGAIEC deu lugar à Autoridade Tributária e Aduaneira pelo que os endereços de correio electrónico foram alterados. Não é necessário reenviar a mensagem, no entanto, queira por favor informar-se do novos endereços de contacto.

Sem alguma indicação dos novos email… Ao cliente de se desenrascar e descobrir onde os encontrar.


A controladora do comboio Genebra – Lyon

des-billets-de-train_4740355Nós somos clientes fáceis para a agente de fiscalização simpática da SNCF. Apenas não obliteramos os bilhetes, algo obrigatório antes de embarcar nos comboios franceses. “Pas de souci”, diz-nos. E marca os bilhetes com a sua caneta.

O senhor sentado ao nosso lado chama-a. Ele comprou o bilhete na internet mas não pôde imprimir na estação onde apanhou o comboio porque não havia a impressora. Os bilhetes da SNCF para os comboios regionais não podem ser impressos em casa nem simplesmente mostrados no telemóvel. Estamos em 2015. Mas a senhora simpática tem a solução. Apenas necessita o cliente de anular o bilhete no seu telemóvel e ela lhe fará um novo no comboio. A rede de telemóvel instável porém não permite de fazer imediatamente essa operação, ela voltará mais tarde. O cliente descobre nas condições que há uma taxa por anular o bilhete. Quando a controladora regressa, face ao novo facto, descobre uma meia solução na sua maquineta: ela cobrará um bilhete com um desconto mais elevado que o de direito do cliente – o senhor é idoso mas terá desconto de “idoso de menos de 16 anos”. No entanto o cliente vai ter de comprar novamente o bilhete de TGV para a segunda parte da sua viagem na estação de Lyon. Não haverá problema de falta de lugar, assegura a agente. Boa sorte senhor, digo eu.

Começou entretanto a nevar. Forte. Na paragem seguinte há pelo menos 5cm de neve. O comboio não parte. Um minuto depois começam por aparecer três crianças a arrastar malas de rodas pela neve com dificuldade. O comboio não reparte. Mais três crianças e três malas aparecem. E mais quatro jovens. E finalmente um adulto. A controladora espera. Temos quatro minutos de atraso mas todos entram no comboio com as malas que não conseguem transportar na mão mas arrastam pela neve com enorme dificuldade. O comboio enfim reparte. O adulto começa a falar em francês: “oh não!, perdi os bilhetes que tinha nos bolsos”. E repete. A agente pergunta onde vão. “A Paris.” respondem em coro. A controladora simpática não sabe o que fazer. Vai dar uma volta, regressa, e trata de uma solução durante 15 minutos.

Todos parecem contentes. A controladora vai poder seguir o seu trabalho, talvez chegar a uma outra carruagem.

Passados dois passos uma senhora com uma criança pergunta se o papel que tem é válido como bilhete. “Não, era preciso fazer isto e aquilo” – responde-lhe a nossa agente de fiscalização. A controladora começa a perder a paciência. E diz ir ver com o colega para uma solução. Entretanto chegamos ao destino e ela não voltou para uma solução. Nem controlou mais ninguém. Mesmo a paciência da mais simpática dos fiscais tem limites.