6 Julho – quinta


A ideia era ir visitar o centro de Belo Horizonte (BH) e Pampulha, uma zona nos arredores que tem um lago rodeado de edifícios desenhados por Niemeyer. Começámos por ir visitar e dar boleia a uma prima de Lorenza, 28 anos, bonita, 3 filhos de 3 pais diferentes, que trabalha com camurça em casa onde vive com a mãe e com algumas galinhas hospedadas no terraço. Em seguida encontramos uma amiga da Brana, professora primária e fomos com ela até casa da sua irmã que tinha tido um filho. Era num condomínio fechado, com óptima vista, casa muito cuidada. Café e bolo servido e fomos até ao local do casamento deixar as garrafas de whiskey (24 litros! comprados em duty free pelos convidados vindos de fora, incluindo eu. Ça veux dire, cheguei a BH com uma mochilinha nas costas e uma caixa de 12 litros de whiskey) e de vinho para a festa, pois saía mais barato do que fornecido pelo catering. Aproveitámos para tomar um café oferecido pela D. Cláudia que cuidava do jardim do local do evento e vivia lá mesmo com o seu marido. Já anoitecia quando fomos ao centro para buscar os fatos das meninas que lançam as pétalas para o chão onde os noivos vão pisar (para as solas dos sapatos ficarem a cheirar bem?). Era uma loja no 2o andar de um edifício com lojas de noivas a cada andar. Porque no Brasil é comum alugar todos os fatos usados no casamento, de homem, senhora, noivo e noiva. Algo inteligente já que eles o lavam e não tem sentido comprar um fato que se usa uma vez por ano ou uma vez na vida. Pimba!
Depois foi a vez de eu duplicar o número de t-shirts da minha mala de viagem. Comprei uma t-shirt entre uma amálgama delas, dizendo Brasil. Vão ver nas fotos os 3 euros de tecido. Após o jantar em casa voltámos a sair para encontrar uns amigos de Brana num buteco (um bar que serve comida) onde até tarde bebemos litros de cerveja e eu também uma caipirinha.