10 julho – segunda


Foi até agora o dia mais especial da minha estada no Brasil (o dia do casamento também foi óptimo). Talvez porque me apaixonei. Foi o dia em que vi as primeiras cachoeiras, cascatas lindas com uma pequena lagoa para tomar banho. Fui com a Brana cedo para a Serra do Cipó. Visitamos uma gruta onde o guia explicava como se soubessemos tudo da aula de história da escola. Depois metemos-nos por uma estrada de terra e encontramos uma cachoeira, enorme e sem ninguém. Só um casal para além de mim e da Brana. Nadámos, sentimos a água a cair sobre nós. Sorrimos um para o outro. Sorrisos especiais e mágicos. Passámos horas a falar, a olhar nos olhos e trocar sentimentos. Ao final da tarde e depois de almoçar num restaurante da estrada, visitámos o ‘véu da noiva’, uma outra cachoeira de água gelada e onde o sol já não entrava. Gostamos de água gelada. E voltámos. Há pouco para escrever sobre o muito que houve para sentir.
Há noite foi a despedida. Lorenza já tinha ido para a lua de mel. Brana e Bruno levaram-me à rodoviária e um último abraço antes de ir para o Rio. Até breve Belo Horizonte.